Meu nome é Vivian de Oliveira, brasileira, nascida e crescida em Petrópolis, cidade localizada na Serra, 60 quilometros do Rio de Janeiro. Na vida adulta depois de ter me formado no curso de psicologia vim para a Alemanha. Inicialmente era uma viagem planejada para 3 meses de estadia na cidade de Braunschweig. Os 3 meses se tornaram 16 anos de Alemanha. Sim, o tempo voa! Já me tornei uma cidadã alemã muito bem adaptada e feliz com minha vida, hoje na cidade de Hamburgo.
Mas no início não foi fácil, muito pelo contrario, foi muito duro. Cheguei no verão, o que fez dos primeiros meses, um tempo de férias normal feliz como em "qualquer outro lugar". Não falava o idioma, mas era tudo novidade, muitas coisas e lugares para conhecer. Com o passar do tempo foi chegando o outono, que ainda tem seu charme com as folhas amarelas nas árvores e um friozinho. Tempo de usar os primeiros casacos. Depois veio o inverno, a primeira neve, o mercado de natal que é simplesmente mágico.
Aprendi a língua alemã e comecei meu segundo curso universitário, artes livres. Com o pouco alemão que sabia, trabalhei como garçonete, fotógrafa, monitora na faculdade e outros diversos trabalhos de estudante. Com isso financiava minha vida na Alemanha sozinha, sem bolsa de estudos.
Depois de alguns anos, tudo se tornou rotina. A vida mudou, novos desafios bateram a porta, assim como a solidão, como a falta de amigos, de calor humano, de sentido na vida e da alegria de viver. E a saudade, não cabia em mim. Era um grande buraco negro. Se eu pensei em voltar para o Brasil? Não. Algo me prendia aqui (no bom sentido). Eu dizia que a vida na Alemanha era como numa montanha russa, mas com loopings extremamente longos. Quando se está feliz, é uma euforia e quando se está triste, beira uma depressão. Não era um transtorno bipolar, mas nesta fase a terapia, poucos bons amigos e até o trabalho (que era apenas o ganha pão, mas uma ocupação) foram extremamente importantes para me deixarem de pé. Em 2013 fiz um intercambio em Lisboa na faculdade de belas artes. Não poderia ter escolhido uma lugar melhor. Que cidade incrível. Que luz! Que energia! Me refiz, me reabasteci! E esses novos ares levei para Braunschweig, onde morei 10 anos.
Com o tempo a vida se estabilizou novamente, eu fui amadurecendo, me conhecendo e descobrindo o que realmente era importante pra mim. Me adaptei a esta nova cultura, clima e estilo de vida. Fiz escolhas mais assertivas e fui construindo uma base forte, com mais satisfação e propósito. Foi quando voltei meu olhar para o ser humano novamente. Então, fiz meu primeiro curso de coaching em Jena. Depois comecei a estudar a psicologia positiva. Fiquei fascinada em saber mais sobre o que nós, seres humanos, temos de melhor e mais saudável. E me dei conta que o autoconhecimento é a grande chave para ter uma vida mais equilibrada e feliz. Saber mais sobre mim e o que tenho de bom me ajudou a dar coerência entre o que penso e o que eu faço, fazendo a vida fluir mais facilmente.
Mas ainda não sabia exatamente como iria colocar tudo aquilo em prática. Não sabia onde era o meu lugar e meu papel no mundo. Neste momento a minha grande amiga Cris, psicóloga e coach, me ajudou e fizemos um processo de coaching que foi libertador. Finalmente consegui ver em qual direção eu deveria seguir. Decidi fazer o curso de Coaching com a Angelika Gulder. Que não foi só um curso, foi uma experiência em todos os sentidos, muita emoção, muita troca de energia e novas informações. Lá também fui apresentada ao Tarot, que entrou na minha vida intensamente. Me apaixonei pelas cartas, suas cores, formas, energia, seus significados e chamados. Me senti simplesmente em casa. Desde então, o coaching e o tarot fazem parte da minha caminhada.
Depois de 16 anos longe do Brasil eu diria que os primeiros 5 anos na Alemanha, foram extremamente desafiadores e valiosos. Foram anos que me fizeram ser quem eu sou hoje. E grande parte deles se tornou minha motivação de trabalho e vida! Querer trabalhar com pessoas, querer inspirar, dar forca e apoio no processo de autoconhecimento. Se conhecer abre infinitos caminhos, como a autoaceitação, a descoberta de suas potencialidades, a autorealização e a construção uma vida mais consciente e coerente com o sentir e agir.
Deixo meu coração e os meus valores guiarem minha vida. Vivo um dia de cada vez, descobrindo um pouco mais sobre o meu KALON e aceitando o desafio de colocá-lo em prática.
Por isso, o nome Viver Kalon. Eu te ajudo a encontrar o que há de melhor em você. Sentir e viver este poder muda sua vida.
